Galera hoje
eu vim falar sobre as crianças-soldados, que com certeza algumas pessoas já assistiu
um filme que mostra crianças com um fuzil na mão e botando terror com outras
crianças, o número de crianças-soldados diminui-o nos últimos anos, mas
estima-se que ainda existam 250 mil menores de idade envolvidos em conflitos em
todo o mundo. Pelo menos 24 países e territórios empregam dezenas de milhares
de crianças nos seus exércitos e em grupos armados não governamentais.
As
crianças-soldados continuam a ser usadas como combatentes, mensageiros,
trabalhadores domésticos e escravos sexuais nos quatro continentes. Enquanto
milhares de crianças foram desarmadas nos últimos cinco anos em guerras que
terminaram, outros milhares são utilizados em
novos conflitos. Estima-se que na RD Congo existam 11 000
crianças-soldados, o que constitui mais de 40 por cento das Forças Armadas,
sendo que grande parte dessa percentagem
é composta por raparigas. Nos conflitos armados, as crianças sofrem e
testemunham não só maus tratos físicos, mas também emocionais, como a morte
violenta dos seus pais ou de parentes
próximos, separação das suas famílias, atos de tortura e o abandono das suas
casas e comunidade. Para além disto são expostos ao combate, partilhando
situações de ameaça de vida, raptos,
violação, prisão e tortura.
Estas
crianças, com um futuro incerto, não têm qualquer frequência escolar. «As
crianças-soldados são ideais porque não protestam, não esperam ser pagos e se
os mandam que matem, eles matam»,
constata um oficial do Exército Nacional do Chade à organização Humana Right
Watch. Noutra latitude, calcula-se que existam na Colômbia 14 mil
crianças-soldados envolvidas em grupos políticos armados e forças
paramilitares. Outro aspecto destacado pelas Nações
Unidas é o crescimento do número de ataques sistemáticos e deliberados contra
escolas, professores e estruturas educativas em algumas zonas de guerra, como o
Afeganistão e Iraque.
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